
O Presidente da ESCOM Hélder Bataglia deu pistas sobre o sucesso da ESCOM, apesar de dar um prejuízo de 7 milhões de euros por dia. O sucesso é simples de explicar: a empresa não tinha capitais próprios, mas tinha crédito a custo negativo, ou seja, recebia dinheiro do BES e do BESA, mascarado de crédito.
E porque esse crédito não tinha garantias, nem colaterais, o BES não conseguiu cobrar os 410 milhões que faltam. O BES, dos Espírito Santo, não conseguem cobrar 410 milhões de euros à ESCOM, dos Espírito Santo. Tudo porque investiram o crédito todo que receberam nas pescas e na mineração de diamantes em Angola. E eis que, quando tudo parecia correr de vento em popa - como Hélder Bataglia várias vezes anunciou ao longo dos anos - as focas, sim as focas, comeram o peixe que era capturado pela ESCOM, criando um gigantesco prejuízo. Ficamos desde já a saber que o peixe não era carapau, porque um milhão de euros deve dar carapau de comer a focas durante uma ou duas décadas.
E os diamantes? Ah, os diamantes foram encontrados. Mas estavam debaixo de uma rocha que Bataglia descreve como "rocha estruturante" que dava pelo nome de "pragmatito" e essa rocha não dava para furar (os tipos vão à procura de diamantes a pensar que estão sob arenitos!?). Aproveito para esclarecer os leitores menos conhecedores da litologia ígnea que é bastante provável que Bataglia se quisesse referir a um pegmatito.
Focas e pragmatitos. Digam lá que o capital não é criativo!
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ResponderEliminarPara isso não precisamos de ir Angola! Aqui mesmo em Portugal, esse país bafejado pela governação dos seus amigos do PSD, já temos uma nova doutrina que se traduz em menos Estado e mais impostos. É realmente inovador!
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EliminarO que se passa em Angola desafia qualquer conhecimeto científico ou doutrina política?
ResponderEliminarMas que disparate é este?
Cheira a colonialista ressabiado.E a modos que enraivecido. Os negócios por lá não têm corrido bem?
Ou tudo isto é apenas para esconder a "criatiividade do capital" , com a criatividade saloia de quem tem que esconder mesmo a criatividade do capital?
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